quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Bar Samba


A convite de uma amiga de trabalho, fui conhecer o Bar Samba. Um boteco, localizado na Vila Madalena (um dos redutos da boemia paulistana), que como o próprio nome diz tem muito Samba. 
O lugar é muito aconchegante, tem o atendimento ótimo e faz você se sentir no pé do morro, com uma decoração bem descontraída e sorridente, com fotos de sambistas de São Paulo e Rio de Janeiro. Lá já se apresentaram muitos nomes famosos do samba.
O ingresso na sexta-feira estava R$ 30,00, que nada mais era o valor do couvert da banda. Confesso que nunca paguei tão caro por um couvert. Mas é que ainda não me acostumei 100% com a diferença dos preços daqui comparando com Fortaleza. É tudo, no mínimo, o dobro do que se paga por lá (no caso do couvert, o quádruplo).

Bar Samba

Chegamos cedo, umas 20h, em clima mesmo de happy hour. Enquanto a banda não começava, tomamos uns chopps gelados e batemos um papo maroto. As pessoas foram chegando aos poucos. Pessoas mais velhas, na faixa dos 25+ anos. A banda começou umas 21h e sabe Deus que horas foi terminar. Saí de lá meia noite e o clima no Bar Samba estava apenas esquentando.
Valeu a pena conhecer, mas não sei se eu voltaria, porque vou ser bem sincera, meu negócio mesmo é pagode, samba não é bem a minha praia. Mas nada melhor que boas companhias para tornar qualquer lugar agradável.
Ah! Eles têm almoço de terça a sexta e feijoada com samba aos sábados, a partir das 14h.
Abaixo umas fotos e um vídeo que eu fiz de lá, pra visualizar melhor o lugar, que é realmente muito bacana.

Detalhe da parede

Decoração

Um pouco de bar samba pra vocês!

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Sapatos masculinos com preço justo

Não é só mulher que procura promoção e preços baratos, os homens também e por conta disso, conheci esses dias uma loja de fábrica de sapatos masculinos lá na Mooca: Di Pollini. Fundada em 1974 aqui, é uma empresa familiar, de imigrantes italianos.
Os preços são metade do que se vê em lojas de shoppings e a variedade é enorme. Tem, além de sapatos, cintos, meias, maletas e bolsas (masculinas, claro).
O mais interessante é que lá você pode ver os sapatos sendo feitos na sua frente. Tem um ateliê, do meio pro fundo da loja, rodeado por vidros, com máquinas de costura, altas estantes com tecidos, mesas compridas e pessoas trabalhando. Fiquei olhando pelo vidro e uma das costureiras, gentilmente, me convidou para entrar e me mostrou todo o processo. Como fui num sábado, nem todos os funcionários estavam lá, mas ela mostrou desde o corte do tecido, até a costura de cada pedacinho do sapato, e a montagem.
Aí você sái do aquário valorizando muito mais aqueles sapatos expostos nas prateleiras. Olhei alguns, toquei, analisei e admirei cada costura, cada pedacinho, cada solado e me toquei que por trás daqueles caprichados calçados existia pessoas habilidosíssimas. Nós os compramos e muitas vezes nem queremos saber de onde vêm.
Nas paredes da loja pode-se ver fotos de personalidades e clientes como Faustão, Zezé Di Camargo e Luciano, Felipe Massa e outros.
Não sei se foi intenção do proprietário, mas isso é uma sacada de marketing. Porque por estar vendo o processo de fabricação, acaba-se valorizando mais o produto e não reclama tanto do preço. E não reclama mesmo, até porque lá as coisas são bem mais baratas!
Compramos 2 sapatos pelo preço de 1 (e olhe lá!), se fosse em qualquer loja de shopping.
Então...Fica a dica!

O aquário da Di Pollini


#Di Pollini Loja de Fábrica
http://www.dipollini.com.br
Rua do Hipódromo, 1552, Mooca, São Paulo - SP
Funcionamento:
Segunda à Sexta : 8:30 às 18:30
Sábado das 8:30 às 18:00
Domingos e feriados não abre

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Maroon5 em São Paulo

Uma das muitas vantagens de se morar em São Paulo é poder conferir shows internacionais. 
Quando eu soube que Maroon5 faria show aqui, não pensei duas vezes e disse que não perderia por nada.
Logo quando começaram a vender os ingressos, nas primeiras horas esgotaram e fiquei arrasada achando que não conseguiria ir. 
A partir daí começou a minha peregrinação atrás de alguém que tivesse comprado mas desistira de ir. Descobri o site  Comprei e Não Vou e achei muita gente vendendo, mas queriam preços absurdos nos ingressos. Tive paciência e com 3 semanas antes do show, o site LivePass abriu novas vendas para o 2º lote da Pista Budzone (Premium). Imediatamente comprei meu ingresso e aí tive a certeza que estaria no show do MAROON5 em São Paulo!
O show foi dia 26 de Agosto, um domingo, no Arena Anhembi. Os portões abriam as 17h, teriam 2 shows antes, com Javier Colon, ganhador do reality The Voice, no qual o vocalista do Maroon5 foi jurado e da banda Keane
Maroon5 entrou as 21:30h, como eu estava na pista premium, tinha visão privilegiada do palco e deu pra curtir o show bem pertinho da banda.Tudo bem que foram 7h em pé no mesmo canto pra não ter perigo de perder o lugar, mas valeu a pena. E de qualquer maneira a BudZone era muito bem localizada e em qualquer lugar que ficasse lá, a visão era a melhor de todas.
O show foi lindo! É muito emocionante você ouvir ao vivo músicas que você só estava acostumada a ouvir no ipod ou assistir os videoclipes no Youtube. E você vê que os caras são de verdade mesmo e são MUITO BONS!
Eles começaram o show com "Payphone" e terminaram com "Moves Like Jagger", entraram e fecharam com chave de ouro, né?
Abaixo você pode conferir o vídeo que eu fiz tanto com gravação de algumas músicas, quanto fotos que bati lá! 
Enjoy!


Vídeo que eu fiz com filmagens e fotos do show


"Payphone" - Música que abriu o show


"Moves Like Jagger" - Música que fechou o show

#Preços
Cerveja: R$ 7,00 | Hotdog: R$ 8,00 | Refrigerante: R$ 5,00 (que foi o que consumi)
BudZone Lote 2 (meia entrada): R$ 270,00 + R$ 54,00 (tx de conveniência -roubo-) + R$ 18,00 (optei por receber o ingresso em casa, pra não ter que sair pra trocá-lo na bilheteria).




domingo, 26 de agosto de 2012

A Noviça Mais Rebelde

Fui assistir a peça "A Noviça Mais Rebelde", com Wilson de Santos e direção de Marcelo Médice no Teatro Santo Agostinho. Esta peça está ha anos em cartaz e agora voltou para São Paulo a preço popular.

No espetáculo, Wilson de Santos volta a interpretar a Irmã Maria José, que convence a Madre Superiora da Irmandade de Salut Marie a deixá-la fazer um show beneficente, seu único sonho não realizado desde que se tornou freira. A Madre aceita a proposta desde que o espetáculo conte com sua supervisão e uma “bênção” especial antes da apresentação. Com o atraso da Madre, Maria José se vê “obrigada” a tocar o show improvisando jogos interativos e números musicais – todos retirados de lembranças hilárias do seu passado agitado antes de se converter à Igreja. De quebra, realiza o sonho de estrelar seu próprio musical, uma chance que havia sido negada com veemência pela Madre Superiora até então.
Em pouco mais de uma hora, Irmã Maria José tem a oportunidade de mostrar a platéia o que uma freira faz quando está de folga, e elas não ficam rezando, rezando o tempo todo não. (fonte: Blog A Noviça Mais Rebelde)


Gente, a peça é MUITO engraçada! Wilson de Santos domina o palco de uma jeito que você não quer que a peça acabe mais. Quando acaba, dá até uma tristeza, porque eu queria continuar lá dentro assistindo e ouvindo as histórias da hilária Irmã Maria José. É um monólogo e eu imagino o quanto deve ser difícil você manter a platéia atenta quando se tem apenas uma pessoa lá no palco.
Quem estiver em São Paulo, não perca, será muitas gargalhadas do começo ao fim.
Para quem nunca ouviu falar de Wilson de Santos, ele fez o Jojó da novela Duas Caras, aquela que a Flávia Alessandra dançava pole dance.
A peça está em cartaz aos sábados e domingos no teatro Santo Agostinho.

Veja um vídeo com algumas cenas da peça:


# Mais infos #
Teatro Santo Agostinho - Rua Apeninos, 118, Liberdade
Telefone: (11) 3209-4858  
Sábados - 20h
Domingo - 18h
Inteira - R$ 30 / Meia - R$ 15

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Praia Grande - SP

Se tem algo que eu ouço sempre que digo que sou do Ceará é: "Mas o que você veio fazer aqui?".
É que a galera daqui adora uma praia e considera o Ceará um paraíso porque é calor o ano inteiro e pode-se pegar uma praia a qualquer hora.
Devo concordar. Tenho muita saudade dessa facilidade de praia de lá. Lembro que de vez enquando eu ia até almoçar com vista pro mar e pés na areia. Era uns 20min do meu trabalho, no máximo. 
Mas o jardim do vizinho é sempre mais florido né? 
Os paulistanos tem praias belíssimas aqui, viu? Pretendo conhecer todas um dia, mas por enquanto conhecí duas. Já mencionei aqui minhas aventuras no Guarujá e esses dias tive o prazer de conhecer a Vila Caiçara, na Praia Grande.
Lá temos um mix: tem a serra, mata atlântica (um restinho dela) e a praia, várias vegetações de uma só vez, se completando e tornando o lugar maravilhoso de lindo.  
Vila Caiçara é um bairro da Praia Grande e lá você quase não vê prédios (por enquanto), são muitas casinhas, parece mesmo uma Vila, é muito bonitinho.

Vila Caiçara - Fotos by me

Pena que estava um frio de rachar, porque a praia estava muito convidativa para um banho.
E deu pra aproveitar e matar um pouco a saudade da praia. Acredite: aquela brisa, aquela vista são revigorantes pra mim. O banho nem é tão importante, mas só de respirar aquele clima de praia já traz outro astral! 

Vila Caiçara - Fotos by me
A época que eu fui não era feriado nem nada, então a estrada estava tranquila. Chegamos lá em 1h mais ou menos. O que mata são os pedágios. Na ida peguei um de R$ 21,00 e na volta outro, mais barato, de R$ 5,00.
Pra quem mora aqui, acho super vantagem contratar o "Sem parar". Um dispositivo que fica no carro, que abre as cancelas dos pedágios automaticamente. Aí é enviado mensalmente um boleto para pagamento. Muitos shoppings aqui já têm esse sistema também. Ganha-se tempo e você não é pego de surpresa, já que hoje em dia é tão difícil andarmos com dinheiro em espécie na carteira.
Valeu muito a pena conhecer esse lugar lindíssimo e espero conhecer logo, mais praias do litoral Paulistano, pois ouvi falar que tem muitas outras bem lindas.
E para os que perguntam o que eu vim fazer aqui, apesar de ter um breve resumo disso alí na descrição do blog, pode render um bom post. Acredite, tenho fortes argumentos. :-)

See ya

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Villa Country

No post passado falei sobre a casa de show sertaneja Woods, e hoje falarei sobre outra opção para quem gosta de sertanejo e suas vertentes: Villa Country.
O complexo fica localizado na Barra Funda, super bem localizado e de fácil acesso, bem na Avenida. Tem estacionamentos que variam de R$ 10 a R$ 30. Essa variação de preço é porque quanto mais perto do estabelecimento, mais caro fica.
O local é imenso, todo temático e com vários ambientes. Eu acho que não conheci todos, mas dei uma passada no salão principal e em 2 palcos. No maior, aconteceu o show de Humberto & Ronaldo (nunca tinha ouvido falar). Era um galpão enorme, ouvi dizer que era um espaço novo.
Lá, nos sentimos mais numa festa de peão do que numa boate (no caso da Woods). Vemos mais a galera de chapéu e botas de cowboy e camisas quadriculadas. É muito legal!
Mas se você foi pra lá e não se achou com trajes apropriados, pode ir na lojinha e fazer umas comprinhas. Infelizmente não cheguei a ver a lojinha, mas ouvi dizer que tem botas, chapéus, etc!
E como o lugar é grande, tem capacidade de receber uma grande quantidade de gente, então já sabem que lá estava lo-ta-do!
Uma coisa que pode acabar com a minha noite é banheiro de balada sem estrutura. Cada um tem suas manias e essa é uma das minhas. A de lá é no limite. Peguei uma filinha mas deu tudo certo.
Mais uma balada de Sampa aprovada!
Ah, não esperem eu dar o preço de nada, pois não paguei nem ingresso, nem bebida. Assim é bom de mais né? Ah se toda balada fosse assim, heim? :)

Agradecimento especial a minhas amigas queridas que me levaram para mais uma night, Tércia e Karen e aos amigos que também estavam lá: Carlinhos e Flaviane!


A entrada



O palco menor

O palco novo!
(foto por mim)

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Woods

Estou morando em São Paulo ha 6 meses e ainda não tinha ido a uma balada. Semana passada, umas amigas de Fortaleza estiveram aqui pra comemorar aniversário de uma delas e elas são daquelas que não existe tempo ruim. Adoram uma balada! E eu não podia deixar de acompanhá-las.
Fomos na quarta-feira, a do jogo do Corinthians, pra Woods, na Vila Olímpia, uma balada sertaneja. Gostei de mais de lá. O lugar não é grande, mas é super arrumadinho e aconchegante. Ficamos no camarote, que é um lugar privilegiado, que fica de frente pro palco e lá de cima se tem uma vista ótima da banda! Se tiver uma graninha sobrando, vale a pena pagar mais no ingresso pra ficar lá. Vale ressaltar que lá tem um espaço que chamarei de camarote do camarote, onde tem uns sofás e mesinha de centro. Pra ficar nessa mesa você além de pagar o ingresso da entrada, tem que pagar o lugar preferencial também.
A galera que frequenta é bem 'coxinha' (o mesmo que playboy, na linguagem dos paulistanos). As meninas são super produzidas e todas trabalhadas no saltão, carão, cabelão e....sainha. É, fiquei impressionada como tinha mulher bonita e produzida! Isso vale também para os homens.
Tive o prazer ainda de ir num dia em que Luan Santana, Gustavo Lima e Helen Ganzarolli estavam lá. No camarote, claro! Consegui até tietar e bater uma foto dele!
Enfim, noite ótima, mas que pra mim só foi até as 2h porque no dia seguinte tinha que trabalhar.
E mais balada me esperava, porque no dia seguinte, na quinta, fomos pro Villa Country, que será assunto do próximo post!


"R$"
Entrada (camarote): R$ 100 (R$ 60,00 de consumação)
Camarote do camarote: R$ 1.200,00 (aproximadamente) - se não me engano dentro desse valor tem consumação, mas não lembro ao certo quanto. mas dá pra ter uma ideia, né?


Luan Santana rodeado de fã na Woods


Vista do palco, do camarote



terça-feira, 19 de junho de 2012

Aniversário de meio ano



Dia 19. Hoje completo meio ano morando em São Paulo. Há exatos 6 meses eu e meu marido chegávamos para uma nova vida nessa cidade totalmente desconhecida por mim mas que me acolheu tão bem.
Nesses 6 meses aprendi coisas que ficando na minha terra natal eu não teria aprendido. É bom sair da toca, deixar de acomodação, conhecer outros ares e perceber que "Há mais mistérios entre o céu e a Terra do que supõe a nossa vã filosofia", com outras palavras (minhas palavras), existe muito mais que um palmo a frente do seu próprio nariz (mas muito mais mesmo).
Quando estava prestes a vir, muitos achavam que eu estava 'me achando' porque estava vindo pra São Paulo, mas mal imaginavam que eu evitava ao máximo tocar nesse assunto pra não sofrer de saudade antes da hora. Saudade eu sabia que iria sentir e vim preparada pra isso porque toda decisão tem suas consequências e essa foi a minha.
Acostumada em ver amigos e família toda semana, aqui me ví e me sentí só, completamente só e carente dessas pessoas que tanto amo. Não digo a frase "só damos valor quando perdemos" porque sempre os valorizei e nunca deixei de dizer o quanto os amava, mas a saudade dói e muito e por enquanto é o único defeito de São Paulo.
Ainda bem que tenho um marido lindo que me conforta e ameniza essa dorsinha e sua família super querida também me repõem essa falta que tenho daquela movimentação entre família que tanto gosto.

Mas o balanço que faço desses 6 meses foi de muito aprendizado e saber que AMO essa cidade.
A saudade aperta, dói, mas o avião ajuda a diminuir nem que seja um pouquinho essa dor. Dói no bolso, mas melhor a dor no bolso do que no coração! hehehehe

E vamo que vamo, que essa cidade que não para me espera!

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Conhecendo Rua José Paulino

Bem, o inverno está chegando e aqui em São Paulo já começa a fazer frio. Tem dias que a temperatura está 13º. Para a Cearense aqui está sendo praticamente o Polo Norte (exagerada!). Acostumada com 28º, 30º, nunca tive roupa de inverno. Inverno pra mim no máximo era roupinha escura, mas continuava sendo sem manga, shorts, e sandalinha com pés a mostra.
Este sábado saí as compras finalmente para me preparar pra chegada do inverno paulistano. Já tinha ouvido falar que o Brás tem muita roupa barata, mas me sugeriram ir na José Paulino, no Bom Retiro, que teria mais variedades bonitas. Seguí o conselho e não me arrependi.
Acordei as 8:30 do sábado, peguei o ônibus para a estação Bresser-Mooca, peguei a linha vermelha em direção a Sé, fiz baldeação (é como chamam aqui quando você troca de trem) para a linha amarela e desci na Estação Luz (que dá margem para outro post de tão linda que é). Ao sair da estação, é só pegar a sua esquerda e ir direto, atravessa uma rua com semáforo e já está na José Paulino.
É uma rua enorme com lojas dos dois lados, pra todos os gostos. Os preços são realmente uma pexinxa e de deixar a mulherada consumista de cabelo em pé de tão barato. Tem galerias, lojas de mais de 3 andares com todos os estilos e gostos. Como está perto do inverno a maioria das roupas eram agasalhos, sobretudos, terninhos, calças, e tudo mais que se pode vestir no inverno. Tinha roupa de verão também que estavam baratíssimas por sinal! Ví blusinhas, regatas que variavam de R$ 10,00 a R$ 20,00. 
Para mim valeu mais a pena comprar blusas, terninhos e casacos, pois a maioria das lojas não tem provador e nem deixam você provar as roupas. Eu sou meio chata pra shorts e calças e preferi não arriscar. As blusas e casacos dão pra colocar por cima e saber se fica bom e foi isso que fiz. 
Outro detalhe: não são todas as lojas que aceitam cartão de crédito ou débito. Muitas só em dinheiro ou cheque. Graças a Deus a maioria das lojas que eu achei o que queria, aceitavam cartão!
Ah, e como todo lugar com infinitas variedades, não é pra sair comprando na primeira loja que achar, tem que ir andando, olhando e comparando os preços, pode andar, lá na frente você vai achar com certeza a mesma roupa ou até mais bonita por um preço melhor.
Pois bem, sái de lá as 12h, super satisfeita e com um guarda-roupa de frio novinho em folha! E nem saí pobre, porque realmente as roupas estavam muito baratas. Se eu tivesse comprado a quantidade de roupa que comprei em shopping, teria que passar o resto da vida pagando! 

Vamos a lista e aos preços (que eu me lembro):
- 3 camisas de manga comprida 
- 1 casaquinho
- 1 jaqueta tipo de jeans 
- 2 terninhos = R$ 100,00
- 1 sobretudo = R$ 80,00 (foi um achado, porque a maioria das lojas estavam vendendo por até R$ 200,00 ou mais)
- 1 vestido de lã = R$ 50,00

Acho que as jaquetas e as camisas juntas devem ter chegado no máximo até R$ 150,00.
Se considerarmos que ví sobretudos custarem R$ 300,00, R$ 400,00, dá pra ter noção o quão em conta são as coisas lá na José Paulino né?

Rua José Paulino - Bom Retiro

sábado, 21 de abril de 2012

Hooters Brasil

Estivemos com visitas ha 2 semanas e aproveitamos para dar uma passeada, mostrar a cidade e aproveitar para conhecer mais locais. Mesmo morando ha 5 meses aqui ainda me sinto uma turista.
Fomos almoçar no Hooters da Vila Olímpia. Conhecí o Hooters quando fui a primeira vez aos EUA, em 1994 e amei. Sempre admirei muito os americanos porque tudo que fazem é de muito bom gosto e pode apostar: vira sucesso. Então quando soube que tinha um aqui em SP, quis ir, ainda não tinha aparecido uma oportunidade até que tivemos visita.
Eu esperava ver garçonetes como as que ví no dos EUA: loiras, pouca poupança e muita comissão de frente. Claro que não encontramos. Garçonetes morenas, minguadinhas e sem muita pimenta! Nisso eles regionalizaram e confesso que me decepcionei um pouco, porque a característica do Hooters é essa né? 
Mas muito educadinhas. Estávamos em 2 casais, uma chegou na mesa logo avisando: "Aqui é bem descontraído! Mulheres, não tenham ciúme. Daqui a pouco vamos apresentar uma dancinha". Perguntou o que queríamos comer e beber sempre com um sorriso simpático no rosto e nos atendeu muito bem.
Você não vê muita mulher consumindo lá dentro. É fácil ver mesas cheias de homem, mas no dia que fomos chegou uma família com 2 filhos pirralhos e tinha outra mesa com casais. Então é bem eclético.
A especialidade do Hooters são asinhas de frango, mas eu fiquei na Quejadilha e o marido na Costela. Lá tem porção de costela bem menor que no Outback, então se você quer se deliciar com costela, mas não está com muita fome, é uma ótima pedida e o chopp lá é Devassa (claro!). O preço não é muito diferente de qualquer outra lanchonete do estilo: razoavelmente caro!
As garçonetes fizeram uma dancinha bem ingênua lá na frente do balcão. Ah, e lá tem um aviso bem grande que diz "Proibido bater foto das hooters girls". Mas eu só ví depois de ter batidos altas! haha
Bom, valeu a pena conhecer e ainda saímos de lá com souvenirs: uma caneca de vidro gigante, de 1L eu acho, e um copinho de shot. Preços meio salgados, mas como eu disse, ainda me sinto turista e nos demos esse luxo.
Ah, e vai abrir outro Hooters no bairro Mooca, no Mooca Plaza Shooping e vagas para Hooters Girl estão abertas! 

#Copo de shot: R$ 25
#Canecona: R$ 50 (pode levar ela cheia de chopp com mais R$1)

(família, sem sermão, por favor!)


Hooters Brasil - Vila Olímpia
Fonte: http://vejasp.abril.com.br/bares/hooters/fotos

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Sobre Pessoas


Hoje vou falar de pessoas.
Conheço pessoas de outras nacionalidades, porém vou comparar paulistanos e cearenses pois este foi com quem cresci e vivi e o primeiro é com quem estou vivendo esses quase 5 meses, diariamente e faz parte do contexto deste blog.

Somos brasileiros mas somos brasileiros diferentes. O brasileiro Paulistano é bem diferente do brasileiro Cearense.
Notei que o paulistano é mais independente, precisa menos de calor humano, precisa menos de gente. 
Irônico, pois São Paulo é feito de MUITA gente, que vêm e vão todos os dias, em passos curtos e rápidos, pra lá e pra cá, olhando no relógio, cara fechada, sempre aparentando estar preocupado com alguma coisa. Ufa! 

Paulistanos, não pensem que estou falando tudo isso num sentido ruim. Pelo contrário. Acho isso lindo. Demonstra que são pessoas extremamente trabalhadoras, que lutam pelo que querem, têm responsabilidades e fazem de tudo para cumprí-las pontualmente (isso é bom frisar - pontualmente).
Apesar deles terem esse lado corrido, são pessoas doces, educadas, prestativas e muito responsáveis e quando prometem, cumprem! (pelo menos essa foi minha experiência até agora)
Os paulistanos me lembram muito os americanos. Mas com a intimidade do brasileiro.

Resolví falar sobre isso pois algumas atitudes e acontecimentos da sociedade paulistana que eu convivo me chocaram num primeiro momento. 
As pessoas te convidam pra almoçar com elas e quando terminam dizem "vou indo, até logo!". 
Oi? Como assim?
Sou cearense, acostumada com companhia, preciso de gente perto de mim até eu terminar de almoçar. Se estamos juntos, vamos juntos até o fim!

Calma lá, aqui a coisa é diferente. Eles tem a vida deles, o momento deles e seus compromissos. Não têm necessidade de ficar juntinhos a todo e sempre. Porquê? Pra quê? Time is money!
Nós cearenses gostamos muito de falar, conversar, contar uma história toda tim-tim por tim-tim pra gerar um diálogo. Os paulistanos se interessam pela sua história sim mas são ótimos ouvintes. Ponto. Pra quê ser tão detalista? Eles são objetivos. Vá logo ao ponto! 

Encaro tudo isso com muito bom humor, pois admiro os paulistanos e estou adorando essa convivência, aprendendo a entender as pessoas e vê o quanto são diferentes e como é linda essa diferença.
Aprender a se adaptar a um mundo novo é muito interessante.
Viver em São Paulo está sendo uma experiência de vida fora do comum.
Eu, como cearense, preciso de pessoas. Aqui em São Paulo, eu as tenho. Eu as adoro do jeitinho que elas são. Isso que é amor. E eu posso dizer que já amo São Paulo.

Uma observação porque sei que pode gerar bafáfá. 
Os cearenses são responsáveis sim, gostam de trabalhar também. Mas a diferença é que aqui as coisas são mais rápidas, mais ágeis. 
Não estou dizendo que o jeitinho cearense é ruim. Claro que não. Apenas é diferente. Não sei se por questão de clima, localização geográfica, whatever. São diferentes, ninguém é igual e com pessoas de estados diferentes não poderiam ser diferentes (quanto diferente!).
Entendam, não estou desmerecendo meu estado querido. Espero que entendam a diferença (de novo!).

Termino este post com a declaração do homem que trái:
"São Paulo, sempre te amei mas não sabia!"
"Ceará, é você e só você!"
Os dois tem cantinho guardado no meu coração.

Mas é bem por aí!

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Dia de Praia e Aventura

Bem, como disse no post anterior, não viajamos neste feriado, meu marido trabalhou segunda e terça de carnaval e eu, graças a Deus, tive folga. 
Ontem finalmente revi um amigo de Fortaleza que mora aqui ha um tempo. Essa vida corrida de SP não tinha nos permitido ainda um encontro. Ele fez a gentileza de me levar ontem pra Guarujá, uma praia do litoral Paulistano. Foi ótimo pra sair um pouco de casa, ver gente, conhecer um local novo. Sem falar nos amigos dele que foram também e que são ótimos, adorei conhecê-los.
Foi um dia bem intenso e já conto porque:
Tudo começou quando ele confirmou que iria pra Guarujá as 11:30. Ele me pediu q fosse pra estação de metrô  Paulista, que eles me pegavam lá. Era 11h e eu fui me agilizar. Saí de casa 11:30 e aí é que começa a aventura.
Passei no banco pra tirar dinheiro e, nas pressas, digitei a senha errada, meu cartão de débito bloqueou. Lindo! Só estava com o de crédito, mas tudo bem, afinal todo canto aqui em SP aceita cartão de crédito, ainda mais numa praia super badalada como Guarujá. Fiquei tranquila. 
Fui ao ponto de ônibus, era 11:47 exatamente, tinha que pegar um que fosse pro metrô Bresser - Lembrando que eu nunca tinha pego condução da minha casa para o metrô, pois sempre vou de carona com meu marido - e o primeiro que apareceu que tinha "Bresser" escrito, eu peguei. Afinal estava com pressa, estavam esperando só por mim e aquele ônibus iria pro Metrô Bresser com certeza. Mas mal eu sabia QUE HORAS ele estaria na estação.
Resumindo, eu peguei ônibus no sentido errado e fiz um tour pela Mooca, Vila Prudente e adjacências e fui chegar na estação Bresser-Mooca as 13h (lembra a hora que saí?). Beleza, fui até a estação Anhangabaú e eles me pegaram lá. Todos já deviam ter me xingado muito, mas tudo bem, descontraímos, conheci a galera e ficou tudo bem. Saímos de SP as 13:22h. Chegamos na praia da Enseada as 15h. Viagem tranquila, estrada boa e um caminho lindo!
Bem, achei Guarujá normal. Pra quem tá acostumada com praias belíssimas lá no Ceará, Guarujá era só mais uma praia. Mas, claro, era Guarujá. Eu estava no Guarujá. Que chique! Isso já valeu. O quiosque que ficamos, Quiosque do Fernando, aceitava cartão de crédito, UFA. Mas a máquina não estava passando. 
Mas nada abalou o momento. A galera foi solidária e juntou os trocados e pagou pra quem só tinha levado cartão de crédito (eu e o meu amigo) e depois a gente se acertava.
Passamos uma tarde agradabilíssima, curtindo uma praia, tomando uma cervejinha de leve (1 latinha custa R$4,00), lanchamos, rimos, conversamos, foi muito bom mesmo. 
Fomos embora as 19h, ainda meio claro, pegamos um trânsito de leve, mas nada de mais.
Chegamos no pedágio, R$10,00, pergunta se alguém tinha dinheiro! Pedágio só aceita dinheiro ou cheque. Ficamos de parar na volta pra tirar dinheiro mas esquecemos. Lá fomos nós esperar mais uma meia hora para a galera do pedágio imprimir o boleto para ser pago posteriormente. Nessa brincadeira eram 20:30h.
A volta foi tranquila, ficamos conversando pra passar o tempo, ouvindo música e tava tudo ótimo.
Me deixaram na estação Paulista pra eu voltar pra casa. E mais uma situação aconteceu pra fechar o dia com chave de ouro: Eu não tava com dinheiro, meu Bilhete Único* tinha acabado os créditos e lá não aceitam cartão de crédito. Resultado: ligar pro maridinho ir me pegar na estação. Sorte que não tinha trânsito por ser feriado, então ele chegou rapidinho. Chegamos em casa 22:30h.
Foi um dia bem intenso mas muito agradável graças as companhias maravilhosas e por ter conhecido mais um point aqui em Sampa.
E aprendí uma lição: 
1) Não esqueça a senha do seu cartão de débito;
2) Não saia sem dinheiro em espécie na carteira em SP, porque nunca se sabe;
3) Se informe do ônibus, antes de pegá-lo;
4) Tenha o melhor marido do mundo. (mas essa lição eu já sabia)

*Cartão recarregável, que serve para metrô, trem e ônibus.
Saiba mais sobre O Guarujá: Praia do Guarujá On line

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Carnaval in São Paulo

Carnaval não viajamos, vamos ficar em nossa casa mesmo, curtindo o tédio e a falto do que fazer.
Mas é até cara de pau minha dizer 'falta do que fazer' numa cidade como São Paulo, porque já andei pesquisando e a programação na cidade pra esse feriado é das mais variadas possíveis: tem bloquinho de rua na Vila Madalena, peças de teatro, cinema, até passear sem rumo pela cidade pode ser divertido.
Então, procurando no Google por parques na Mooca, acabei achando um texto escrito por Washington Olivetto, meu colega de profissão, publicitário famosíssimo e resolvi postar aqui. Achei muito bonito e coloco negrito em algumas partes que eu mais gostei. Lá vai:

SÃO PAULO POR WASHINGTON OLIVETTO

Alguns dos meus queridos amigos cariocas têm mania de achar São Paulo parecida com Nova York. 
Discordo deles. Só acha São Paulo parecida com Nova York quem não conhece bem a cidade. Ou melhor, quem a conhece superficialmente e imagina que São Paulo seja apenas uma imensa Rua Oscar Freire.
Na verdade, o grande fascínio de São Paulo é parecer-se com muitas cidades ao mesmo tempo e, por isso mesmo, não se parecer com nenhuma.
São Paulo, entre muitas outras parecenças, se parece com Paris no Largo do Arouche, Salvador na Estação do Brás, Tóquio na Liberdade, Roma ao lado do Teatro Municipal, Munique em Santo Amaro, Lisboa no Pari, com o Soho londrino na Vila Madalena e com a pernambucana Olinda na Freguesia do Ó.
São Paulo é um somatório de qualidades e defeitos, alegrias e tristezas, festejos e tragédias. Tem hotéis de luxo, como o Fasano, o Emiliano e o L’Hotel, mas também tem gente dormindo embaixo das pontes. Tem o deslumbrante pôr-do-sol do Alto de Pinheiros e a exuberante vegetação da Cantareira, mas também tem o ar mais poluído do país. Promove shows dos Rolling Stones e do U2, mas também promove acidentes como o da cratera do metrô e o do avião da TAM em Congonhas.
São Paulo é sempre surpreendente. Um grupo de meia dúzia de paulistanos significa um italiano, um japonês, um baiano, um chinês, um curitibano e um alemão.
São Paulo é realmente curiosa. Por exemplo: tem diversos grandes times de futebol, sendo que um deles leva o nome da própria cidade e recebeu o apelido “o mais querido”. Mas, na verdade, o maior e o mais querido é o Corinthians, que tem nome inglês, fica perto da Portuguesa e foi fundado por italianos, igualzinho ao seu inimigo de estimação, o Palmeiras. São Paulo nasceu dos santos padres jesuítas, em 1554, mas chegou a 2007 tendo como celebridade o permissivo Oscar Maroni, do afamado Bahamas.
São Paulo já foi chamada de “o túmulo do samba” por Vinicius de Moraes, coisa que Adoniran Barbosa, Paulo Vanzolini e Germano Mathias provaram não ser verdade, e, apesar da deselegância discreta de suas meninas, corretamente constatada por Caetano Veloso, produziu chiques, como Dener Pamplona de Abreu e Gloria Kalil.
São Paulo faz pizzas melhores que as de Nápoles, sushis melhores que os de Tóquio, lagareiras melhores que as de Lisboa e pastéis de feira melhores que os de Paris, até porque em Paris não existem pastéis, muito menos os de feira.
Em alguns momentos, São Paulo se acha o máximo, em outros um horror. Nenhum lugar do planeta é tão maniqueísta.
São Paulo teve o bom senso de imitar os botequins cariocas, e agora são os cariocas que andam imitando as suas imitações paulistanas.
São Paulo teve o mau senso de ser a primeira cidade brasileira a importar a CowParade, uma colonizada e pavorosa manifestação de subarte urbana, e agora o Rio faz o mesmo.
São Paulo se poluiu visualmente com a CowParade, mas se despoluiu com o Projeto Cidade Limpa. Agora tem de começar urgentemente a despoluir o Tietê para valer, coisa que os ingleses já provaram ser perfeitamente possível com o Tâmisa.
Mesmo despoluindo o Tietê, mantendo a cidade limpa, purificando o ar, organizando o mobiliário urbano, regulamentando os projetos arquitetônicos, diminuindo as invasões sonoras e melhorando o tráfego, São Paulo jamais será uma cidade belíssima. Porque a beleza de São Paulo não é fruto da mamãe natureza, é fruto do trabalho do homem. Reside, principalmente, nas inúmeras oportunidades que a cidade oferece, no clima de excitação permanente, na mescla de raças e classes sociais.
São Paulo é a cidade em que a democratização da beleza, fenômeno gerado pela miscigenação, melhor se manifesta.
São Paulo é uma cidade em que o corpo e as mãos do homem trabalharam direitinho, coisa que se reconhece observando as meninas que circulam pelas ruas. E se confirma analisando obras como o Pátio do Colégio (local de fundação da cidade), a Estação da Luz (onde hoje fica o Museu da Língua Portuguesa), o Mosteiro de São Bento, a Oca, no Parque do Ibirapuera, o Terraço Itália, a Avenida Paulista, o Sesc Pompéia, o palacete Vila Penteado, o Masp, o Memorial da América Latina, a Santa Casa de Misericórdia, a Pinacoteca e mais uma infinidade de lugares desta cidade que não pode parar, até porque tem mais carros do que estacionamentos.
São Paulo não é geograficamente linda, não tem mares azuis, areias brancas nem montanhas recortadas. Nossa surfista mais famosa é a Bruna, e nossos alpinistas, na maioria, são sociais. Mas, mesmo se levarmos o julgamento para o quesito das belezas naturais, São Paulo se dá mundialmente muito bem por uma razão tecnicamente comprovada. Entre as maiores cidades do mundo, como Tóquio, Nova York e Cidade do México, em matéria de proximidade da beleza, São Paulo é, disparado, a melhor. Porque é a única que fica a apenas 45 minutos de vôo do Rio de Janeiro.

Washington Olivetto é paulista, paulistano e publicitário

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Transporte público - Acostume-se ou acostume-se

Bem, estou morando em São Paulo ha quase 2 meses e vou falar do transporte público com a visão de alguém que está morando em São Paulo ha, bem, 2 meses. Prometo que no futuro, quando já for 'craque' em São Paulo, volto a comentar.
Não tenho referência, nem tenho como comparar com Fortaleza/CE, onde morava, porque lá eu tinha meu carro e ia com ele pra cima e pra baixo. Mas mesmo assim, no meu círculo de amizade e redondezas, evolução é você comprar o seu carro e parar de andar de ônibus.
Confesso que quando vim a São Paulo pela primeira vez, em 2010, andar de metrô era um divertimento e uma novidade. Ao falar para meus conterrâneos que andei de metrô em São Paulo, quando nunca tinha se quer posto o pé em um ônibus em Fortlaeza (lá ainda não tem metrô), os comentários eram: "Vixxxx, que chique!". Porque pra nós e acho que para o país inteiro, metrô é sinal de evolução, de cidade grande e desenvolvida, logo, acha-se chique.
Ao vir morar em São Paulo, eu e meu marido só trouxemos o carro dele, que era mais novo, pois se futuramente pensássemos em vendê-lo tiraríamos uma graninha melhor que no meu. O dele é um Renault Sandero 2010 e o meu um Ford Fiesta 2001 (companheiro de aventuras!) que ficou lá para ser vendido (interessados, msg-me!).
Pois bem, eu estava preparada psicologicamente para chegar e não andar de carro, até porque o que mais se ouve aqui é que não vale a pena pois o congestionamento é intenso e tudo é muito longe e haja gasolina e bolso para aguentar!
Enquanto eu não estava trabalhando e passeava pela cidade de metrô fora da hora do hush, era tudo maravilha. Conseguia sempre ir sentada e chegava super rápido ao destino, mesmo tendo que pegar mais de 1 linha. Quando você começa a trabalhar, a história muda e abre-se a porta dos desesperados (literalmente).
As empresas estão tão preparadas para esse crescimento desenfreado da cidade que algumas te dão opção de horários. Pode ser das 8h as 17h, 9h as 18h ou 10h as 19h e outras até tem horário flexível, você entra e sái a hora que quiser, contanto que cumpra as horas. A empresa que eu trabalho me deu as 3 primeiras opções. Depois de testar os 3 horários e ver o que seria melhor para mim, eu escolhi o de 9h as 18h e confesso a vocês: a diferença é muito pouca, porque as estações estão sempre lotadas nesses horários. Estou falando das estações que vão sentido o fluxo maior de pessoas, se você conseguir um emprego no 'contrafluxo' dê graças a Deus, porque desse mal você não vai sofrer.
A estação que eu uso é a vermelha. Subo na Bresser-Mooca e desco na República. Tanto na ida quanto na volta eu espero em média 3 trens até conseguir subir em 1. As vezes aparecem trens vazios, justamente pra dar chance a multidão de gente aglomerada e desesperada que está precisando ir trabalhar ou voltar para casa.
Apesar das pessoas serem educadas e pedirem licença, descule e por favor, nos momentos de lotação é cada um por si e Deus por todos. É um empurra-empurra, pisão de pé, aquele tsunami de gente.
Enquanto a maioria está de fone de ouvido eu fico de butuca ouvindo o que as pessoas dizem. A maioria está insatisfeita com o transporte público aqui em São Paulo, acham que pagam caro de mais para um serviço tão precário.
Se me permite, eu vou defender o metrô. O sistema funciona, nunca fui a uma estação que tenha visto sujeira, lixo no chão, pelo contrário, estão sempre impecáveis. E os trens também, sempre limpos e funcionando perfeitamente. O sistema as vezes não é tão rápido como deveria, não por culpa dos maquinistas e sim por culpa dos passageiros que lotam os trens e insistem em entrar em vagões já abarrotados, empurrando ou empatando as portas de fecharem, causando atraso, transtorno e sufoc o. A mesma coisa serve para os trens (CPTM).
As estações são todas muito bem sinalizadas, qualquer leigo perdido consegue se localizar, seja lendo os mapas ou perguntando a funcionários que estão sempre a vista.
Nos ônibus, os trocadores e motoristas são educados e solícitos com qualquer passageiro.
Gentileza gera gentileza.
Tudo bem, devo admitir que precisa sim de mais trens porque o número de pessoas é muito grande! Mas enquanto essas novas máquinas não chegam, que tal por a mão na consciência e cooperar para o funcionamento do transporte público e com a segurança de toda a população paulistana?

Prometi a mim mesma que não reclamaria de transporte público aqui de São Paulo, afinal de contas eu vim para cá porque eu quis e fui alertada de todos os prós e contras da cidade, inclusive isso.
Eu devo é agradecer por essa cidade e seu povo terem me recebido tão bem e estou aqui querendo cooperar para que São Paulo funcione, para que outros imigrantes como eu, possam vir e terem a oportunidade maravilhosa que estou tendo.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Clima em São Paulo

Se alguém algum dia te disser que o clima de São Paulo é maluco, não duvide. Como sempre morei em Fortaleza, essa história de 4 estações do ano nunca passou de teoria pra mim, porque na prática lá não funcionava. E aqui em São Paulo eles falam: "no verão...etc etc", "no inverno...etc etc". Sempre fui acostumada com "época de chuva" ou "época de calor" e pronto.
Com pouco mais de 1 mês morando em São Paulo, já aprendi: sair sempre com agasalho e guarda-chuva, porque nunca se sabe. E é bom seguir mesmo esse conselho para não ser pego de surpresa.
Ontem mesmo fez um lindo dia de sol, calor, mas no final do dia dá-lhe chuva. E é assim quando faz calor, pode se preparar que lá vem chuva no fim do dia. Porém, ha uns dias atrás fez um frio de bater os queixos (pra mim, que não estou acostumada com fri. ainda.o).
Mas o mais incrível de tudo é que São Paulo pode ser dar o luxo de chover, fazer frio, afinal, não tem praia.
Na minha versão, São Pedro diz aos paulistanos:
- Pra quê vocês querem calor e dias ensolarados se vocês nem tem praia para usufruir?
Já para os cearenses, ele diz:
- Pra quê querem chuva e frio? Vocês tem belíssimas praias. Merecem aproveitá-la sem interrupções.
Então, é isso. Vem pra São Paulo? Venha precavido. Botas e agasalhos para os dias de frio e - de novo - agasalhos e guarda-chuva para os dias de calor...bem, e frio também porque nunca se sabe.
Afinal o clima em São Paulo é meio maulco.

domingo, 29 de janeiro de 2012

Dias corridos

Esses dias tem sido bem corridos. Trabalhando o dia todo, chegando em casa, como e durmo pra acordar para o próximo dia. Lembra do curso de culinária que eu tinha me inscrito? Pois é, foi dia 26 e nem deu para eu ir pois já estou trabalhando. Era pra eu ter ido pegar meu RG paulistano e também ainda não fui porque não tive tempo. Essa semana prometo me organizar e farei tudo isso no meu horário de almoço.
E lá no trabalho está indo tudo bem. Estou adorando o lugar, as pessoas e o que eu faço. 
Quinta, recebemos as chaves do apartamento (amém!) e ontem a nossa mudança chegou. Nossa como as coisas aconteceram em ordem e no seu tempo certo. Parece até que foi combinado, mas não foi. São as energias positivas que estão nos rodeando. 
Passamos o sábado todo no apartamento, descarregando as coisas e organizando. Dá um trabalhão, mas é muito bom quando tudo vai ficando no seu lugar. Esse apartamento é bem menor do que morávamos em Fortaleza e o mais louco é que estamos pagando o dobro do preço, mas OK. Saímos de lá meia noite e a sala, a cozinha e o gabinete já estão habitáveis, faltando apenas alguns detalhes que serão providenciados hoje e o guarda-roupa que será montado pelo montador da transportadora durante a semana. Aliás, quero elogiar e muito a Granero que foi quem se encarregou da nossa mudança. Pagamos caro, mas valeu a pena, todos são muito atenciosos e cuidadosos e o caminhão chegou antes do prazo. Então, fica aqui a indicação para quem precisa se mudar. 
E as coisas vão se ajeitando, daqui a pouco estaremos instalados no nosso cantinho e voltando a nossa vida normal.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Quinta-feira passada viajei para Fortaleza, minha terra-natal. Não fui de carro, não fui de táxi (é uma fortuna! quando cheguei, do aeroporto de Guarulhos até a Mooca custou R$ 95,00 - bandeira 2). Fui de ônibus. Uma linha especial do aeroporto, chamado Airport Bus Service - EMTU. A passagem custa R$ 4,05, tem várias opções de horários durante o dia. Tudo bem que vai bem cheio. Se não chegar bem antes dele sair, você corre o risco de fazer todo o trajeto em pé.
Como meu voo saía as 11h, peguei, na estação Tatuapé, o ônibus que saía as 8:15, que acabou saindo as 9:30h, portanto é bom ir o mais cedo possível para não acabar atrasando seu check in.
Meu fim de semana foi ótimo, revi familiares e amigos e assisti a aula de MBA. Foi um fim de semana bem ocupado!
Voltei ontem e hoje começou mais uma fase: em 1 mês que estou aqui em SP, mais de 100 envios de currículo, depois de 3 entrevistas, consegui um emprego e comecei hoje. É numa área que eu sempre quis entrar e adquirir experiência. Aliás, esse ano está sendo de novas experiências: novo ano, nova cidade, novas pessoas, novo emprego em nova área. 
Com certeza é um ano de mudanças....boas mudanças!

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Mercadão

Hoje foi dia de passear no Mercado Municipal, carinhosamente chamado pelos paulistanos de Mercadão, o paraíso do lado de outro paraíso (25 de Março - mas aí será assunto para outro post). A variedade de frutas é incrível. Fui lá para comprar umas pra minha família em Fortaleza (estou indo pra lá amanhã, por conta da minha aula de MBA). Na banca que paramos pra comprar tive o prazer de provar diversas frutas, algumas que eu nunca tinha visto, outras que eu já tinha ouvido falar mas nunca provado. 
Ameixa internacional: Igual a ameixa nacional, porém mais doce (levei delas pra minha família);
Pitaya: É docinha, gostosa e cara. Segundo o feirante só tem lá no mercadão 1 vez ao ano. Eu ia trazendo mas, quando vi que uma sairia por R$70, desisti;
Maracujá Colombiano (Granadilla): Bem mais doce que o nosso maracujá, bem gostoso.
Lichia: Essa eu dispenso, não gostei nada nada do sabor;
Mangostão (fruta preferida da Rainha Elizabeth): Muito saboroso, doce e delicado;
Uva da china: Igual as uvas verdes que conhecemos, só que é maior e também não tem caroço;
Abacaxi sem acidez (transgênico): Abacaxi tradicional, sendo mais rosado e mais doce. Uma delícia;
Grape Fruit: Segundo o feirante, é a fruta do Gatorade. Muito gostosa, parece uma laranja normal, só que bem maiorsona;
Macadâmia (salgada e caramelizada): Uma delícia, bem salgadinha e a caramelizada também muito boa.
Depois das compras, não podia deixar de comer o famoso sanduíche de mortadela, outra atração do Mercadão. Dessa vez escolhi o de mortadela com queijo. Uma delícia!

 Infelizmente não tem foto do sanduíche porque a fome era muito grande e não deu tempo!

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

S2 SP

Hoje foi dia de feira, logo, dia de pastel na feira. Aqui é tradição ter feira alguns dias da semana e são sempre localizadas em ruas menores, geralmente paralelas a ruas principais. Só quem é nativo que sabe a programação certinha. Hoje teve uma aqui no Tatuapé e dei uma passadinha pra comer um pastel de pizza com caldo de cana com limão. Que delícia! E trouxe um de frango e catupiry pro meu maridinho pra quando chegasse do trabalho.
Agora papo de mulhersinha:
A tarde saí atrás de salões de beleza aqui pelas redondezas pra pesquisar preço de manicure, pedicure e depilação. O contorno, eles chamam aqui de virilha. Aí pode ser completa ou simples. Lá em Fortaleza, contorno completo é completo meeesmo...contorne + retorno. Aqui eles são mais diretos, pra fazer o 'nosso' contorno completo tem que fazer virilha completa + ânus (ah-ram! passei!).
O preço mais barato que achei foi num salão a uns 4 quarteirões daqui:
PÉ + MÃO = R$ 25,00
Virilha completa + ânus (afff) = R$ 31,00
Promoção: virilha completa + perna + axila (ou buço) = R$ 30,00 (só terça e quarta)
E, detalhe, aqui não é chegar e ir fazendo não. Tem que ligar antes pra marcar hora. Rara são as vezes que você chega e tem profissional disponível.
Fim do papo de mulhersinha.
Continuando meu dia...
Não mencionei aqui antes, mas faço MBA na FGV. Pra quem não sabe, a FGV é do Rio e tem várias filiais pelo Brasil todo, inclusive aqui em SP, eu faço na de Fortaleza. Enfim, eu não pude trancar pois estou perto de terminar o curso e tenho aula até Março. As aulas são 1 vez por mês (geralmente quinta, sexta e sábado), resultado: estou com passagem marcada para Fortaleza até Março. Pois bem, estou explicando tudo isso porque precisei fazer uma prova de uma disciplina e como estou aqui, a filial me deu várias opções de sedes aqui em SP pra eu ir e fazer a prova. Fui fazer na FGV da Av. Paulista. Quando saí da prova e andei um pouco pela avenida até a estação de metrô, me veio uma sensação tão boa, uma felicidade de estar realizando esse sonho de estar morando em SÃO PAULO e estar ali caminhando naquela avenida onde é o antro dos negócios, com gente pra lá e pra cá em plena 21h. Foi lindo! Estar na Paulista você sente realmente que está em SP. Estou muito feliz! Eu sempre quis e sempre dizia que um dia eu viria morar aqui, mesmo sem ter perspectiva nenhuma de vir. Mas a força de um pensamento é tão grande que Deus colocou uma pessoa na minha vida que me ajudou a realizar esse sonho. Sou muito grata e vindo no metrô de volta pra casa eu rezei e agradeci por essa oportunidade maravilhosa que estou tendo.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Dia de entrevistas

Hoje o dia foi bem movimentado mas foi muito gostoso! 
Tive duas entrevistas de emprego. Uma era as 11:30, no bairro Perdizes. Como estou no Tatuapé, tive que pegar 3 metrôs diferentes e ainda um ônibus que me levava bem na rua da agência. Fiz o trajeto em 40min. A entrevista foi tranquila, a vaga é pra uma área que já tenho experiência então é só aguardar. Se eles me ligarem é porque o retorno é positivo, se me mandaram e-mail é um "adeus, foi bom, valeu" e bola pra frente.
Na hora da volta é que foi engraçado. Eu sabia ir, mas não sabia voltar. Então fui andando, andando, sem destino, era 12h, até que achei uma avenida, então pensei: "aqui deve passar um ônibus que me leve para alguma estação de metrô". E eis que me aparece um que me levava pra estação que eu deveria pegar pra ir pro próximo destino: São Miguel Paulista (é fora de SP). Foi só alegria! Em 30min estava na estação Barra Funda (o fim da linha vermelha). Desci na estação Tatuapé, almocei no shopping metrô tatuapé e depois peguei o trem que me levou para a estação Jardim Helena-Vila  mara (levei 20min).
Apesar de aparentemente ser mais longe que a primeira, o trajeto era bem mais fácil. Na estação tatuapé eu peguei um trem (CPTM) que me levou direto pro endereço que eu devia ficar. Mais alegria! A entrevista foi legal também e provavelmente irão me dar retorno até o final da semana.
No fim de tudo, cheguei em casa umas 16h.
Aqui em baixo segue meu itinerário de hoje, em preto, da primeira entrevista:


- Partindo da direita para a esquerda. Notem que peguei 3 linhas de metrô diferentes. No destino (Vila Madalena) ainda peguei um ônibus que me levou a rua do destino.

E aqui vai o itinerário da segunda entrevista:
Partindo da esquerda para a direita. Peguei o trem na estação Tatuapé (que tem metrô também) e fui em direção a Calmon Viana, e parei na estação Jardim Helena - Vila Mara.

Mas porque eu estou colocando tudo isso aqui? Alguns devem estar se perguntando. 
Pelo simples fato de que fico encantada com a estrutura do transporte público aqui em São Paulo. É tudo muito bem organizado, sinalizado, as estações sempre ficam em locais estratégicos para facilitar a vida do usuário. Sem contar que as estações são super limpas, os trens também, a maioria com ar condicionado, super limpos. Os ônibus do mesmo jeito. As pessoas são solícitas, te ajudam se você tem alguma dúvida. Se não for o próprio passageiro, os profissionais que trabalham no metrô são muito simpáticos e estão sempre dispostos a ajudar. Sem falar na segurança! Em todas as estações tem polícia. E é fácil entender porque a maioria das pessoas daqui prefere transporte público a pegar o trânsito. É MUITO MELHOR! 
Não sei se ainda estou sendo muito positiva por ser novidade, mas posso dizer que se locomover dessa maneira foi ótimo. Sem contar que você caminha, vê gente, é bom de mais pra saúde!
Em Fortaleza eu nunca tive coragem de pegar um ônibus. Nunca em toda minha vida, é a primeira vez que faço isso e aqui foi tudo de uma vez num dia só: metrô, trem e ônibus. Estou muito orgulhosa de mim mesma!
Se essas entrevistas não derem certo paras empresas, pra mim já deram. Parece besteira, mas pra mim, foi uma evolução na minha vida e para a minha pessoa! 
Aliás, São Paulo tem me feito muito bem!

sábado, 7 de janeiro de 2012

Sentindo o cotidiano paulistano

Ontem tive a minha primeira entrevista de emprego. Foi muito legal caminhar pela cidade procurando uma empresa qualquer, no meio de pessoas qualquer. Deu pra me sentir um pouco paulistana, de fazer parte do cotidiano dessa cidade. Está sendo muito boa essa experiência. E independente do resultado da entrevista, valeu a tentativa.
Tenho um primo carioca que mora aqui em SP e essa semana foi aniversário dele, hoje ele comemorou na casa de um amigo e nos chamou pra um churrasco. Muito legal estar entre aquelas pessoas desconhecidas e observar a maneira como elas se divertem, interagem. Claro que não é tão diferente do que eu tinha em Fortaleza, com meus amigos, mas é interessante saber que em outra parte do país existe uma outra turma que tem os mesmos gostos que você e se diverte tanto quanto você. Era uma turma bem animada e receptiva. Gostei muito de passar um tempo fora de casa, vendo gente legal. 
E vamo que vamo, vivendo esse cotidiano!

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Vivendo

Aos poucos o ano vai inciando...Meu marido começou ontem no trabalho novo e eu ainda fico aqui na minha peregrinação a procura de emprego. Todo dia mando currículo para vários lugares, me cadastrei em muitos sites de recrutamento. Tenho conta no Catho, Infojobs, Indeed, sempre acompanho o Trampos, e o que aparece, me cadastro. E as oportunidades que vão surgindo eu abraço. Hoje mais uma empresa me ligou, chamando para uma entrevista. Yes! Já é a segunda marcada! Estou bem animada! 
O problema agora é chegar nesses locais. Como mencionei aqui, meu carro ficou para ser vendido em Fortaleza e só estamos com o carro do meu marido, que ele está usando para ir trabalhar. Então vou ter que me virar nos 30 para me locomover por enquanto. Um dos locais da entrevista já me situei, ví as linhas de metrô e ônibus que tenho que pegar, já a outra está sendo mais complicada, porque é num bairro bem distante. Vou ter que sair perguntando para pessoas mais experientes mesmo.
O fato de ter que pegar transporte público aqui em São Paulo não me assusta nem incomoda. É tudo muito estruturado, seguro, você nota que o governo investe. Algumas ruas tem faixa especial para ônibus, o que agiliza esse transporte, novas linhas de metrôs estão sendo construídas com frequência e muitas vezes é mais vantajoso ir a um local de transporte público do que se locomover de carro. Estacionamento é caro e não tem onde parar na rua. 
Ah, me inscrevi num curso de massas e molhos em uma confeitaria que tem aqui perto. Vai matar 2 coelhos com uma cajadada só: Não fico muito tempo ociosa e aprendo finalmente a cozinhar e perder esse medo da cozinha, que não passa de falta de experiência!

#Mapa das linhas de metrô de SP: Sente o clima!

domingo, 1 de janeiro de 2012

2012

Íamos passar a virada do ano na Av. Paulista, mas resolvemos ir num Pub, o O'Malleys, que fica perto da Av. Rebouças e era a opção mais barata pra noite de Reveillon (R$75,00 mulher e R$95,00 homem). Me lembrou muito o Órbita de Fortaleza. Resolvemos ir de Metrô com medo do trânsito perto da Paulista. Saímos do Carrão, fomos até o República, de lá fomos até a Consolação, aí pegamos outro metrô pro Clínicas e de lá, fomos a pé pro Pub. Sorte que estava só garoando e é bem perto. 
A entrada dava direito a buffet e uma cerveja Fullers India Pale Ale de brinde. Tava bem cheio, uma fila imensa para se servir do buffet, mas conseguimos. Como toda virada tem que ter champagne, essa não podia ser diferente. Compramos uma garrafa de Chandon e na hora do 3,2,1, comemoramos! A partir da 1h a banda Bubbles começou a tocar. Muito boa e animada! Como os metrôs só estariam abertos até as 2h e saímos de lá essa hora, pegamos um taxi. O motorista era de Natal mas mora aqui desde os 8 anos. Muito simpático! Aliás, as pessoas aqui são muito simpáticas e sempre puxam assunto com você. Isso é bem interessante!
E hoje era um dia ótimo pra um churrasco na beira da piscina com os amigos, pra comemorar o primeiro dia do ano. Deu saudade do nosso ap em Fortaleza. Aqui em SP está chovendo muito.
Falando nisso, amanhã meu marido começa a trabalhar e temos que resolver os últimos detalhes pro contrato do apartamento. Pois essas últimas semanas de festa, muita gente estava em recesso e não conseguimos a documentação que está faltando. Não vejo a hora de me estabelecer e nossa mudança chegar.
Estamos sendo muito bem tratados aqui na casa da avó do meu marido, mas 'não há lugar como a nossa casa' né?

Feliz 2012!