sábado, 21 de abril de 2012

Hooters Brasil

Estivemos com visitas ha 2 semanas e aproveitamos para dar uma passeada, mostrar a cidade e aproveitar para conhecer mais locais. Mesmo morando ha 5 meses aqui ainda me sinto uma turista.
Fomos almoçar no Hooters da Vila Olímpia. Conhecí o Hooters quando fui a primeira vez aos EUA, em 1994 e amei. Sempre admirei muito os americanos porque tudo que fazem é de muito bom gosto e pode apostar: vira sucesso. Então quando soube que tinha um aqui em SP, quis ir, ainda não tinha aparecido uma oportunidade até que tivemos visita.
Eu esperava ver garçonetes como as que ví no dos EUA: loiras, pouca poupança e muita comissão de frente. Claro que não encontramos. Garçonetes morenas, minguadinhas e sem muita pimenta! Nisso eles regionalizaram e confesso que me decepcionei um pouco, porque a característica do Hooters é essa né? 
Mas muito educadinhas. Estávamos em 2 casais, uma chegou na mesa logo avisando: "Aqui é bem descontraído! Mulheres, não tenham ciúme. Daqui a pouco vamos apresentar uma dancinha". Perguntou o que queríamos comer e beber sempre com um sorriso simpático no rosto e nos atendeu muito bem.
Você não vê muita mulher consumindo lá dentro. É fácil ver mesas cheias de homem, mas no dia que fomos chegou uma família com 2 filhos pirralhos e tinha outra mesa com casais. Então é bem eclético.
A especialidade do Hooters são asinhas de frango, mas eu fiquei na Quejadilha e o marido na Costela. Lá tem porção de costela bem menor que no Outback, então se você quer se deliciar com costela, mas não está com muita fome, é uma ótima pedida e o chopp lá é Devassa (claro!). O preço não é muito diferente de qualquer outra lanchonete do estilo: razoavelmente caro!
As garçonetes fizeram uma dancinha bem ingênua lá na frente do balcão. Ah, e lá tem um aviso bem grande que diz "Proibido bater foto das hooters girls". Mas eu só ví depois de ter batidos altas! haha
Bom, valeu a pena conhecer e ainda saímos de lá com souvenirs: uma caneca de vidro gigante, de 1L eu acho, e um copinho de shot. Preços meio salgados, mas como eu disse, ainda me sinto turista e nos demos esse luxo.
Ah, e vai abrir outro Hooters no bairro Mooca, no Mooca Plaza Shooping e vagas para Hooters Girl estão abertas! 

#Copo de shot: R$ 25
#Canecona: R$ 50 (pode levar ela cheia de chopp com mais R$1)

(família, sem sermão, por favor!)


Hooters Brasil - Vila Olímpia
Fonte: http://vejasp.abril.com.br/bares/hooters/fotos

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Sobre Pessoas


Hoje vou falar de pessoas.
Conheço pessoas de outras nacionalidades, porém vou comparar paulistanos e cearenses pois este foi com quem cresci e vivi e o primeiro é com quem estou vivendo esses quase 5 meses, diariamente e faz parte do contexto deste blog.

Somos brasileiros mas somos brasileiros diferentes. O brasileiro Paulistano é bem diferente do brasileiro Cearense.
Notei que o paulistano é mais independente, precisa menos de calor humano, precisa menos de gente. 
Irônico, pois São Paulo é feito de MUITA gente, que vêm e vão todos os dias, em passos curtos e rápidos, pra lá e pra cá, olhando no relógio, cara fechada, sempre aparentando estar preocupado com alguma coisa. Ufa! 

Paulistanos, não pensem que estou falando tudo isso num sentido ruim. Pelo contrário. Acho isso lindo. Demonstra que são pessoas extremamente trabalhadoras, que lutam pelo que querem, têm responsabilidades e fazem de tudo para cumprí-las pontualmente (isso é bom frisar - pontualmente).
Apesar deles terem esse lado corrido, são pessoas doces, educadas, prestativas e muito responsáveis e quando prometem, cumprem! (pelo menos essa foi minha experiência até agora)
Os paulistanos me lembram muito os americanos. Mas com a intimidade do brasileiro.

Resolví falar sobre isso pois algumas atitudes e acontecimentos da sociedade paulistana que eu convivo me chocaram num primeiro momento. 
As pessoas te convidam pra almoçar com elas e quando terminam dizem "vou indo, até logo!". 
Oi? Como assim?
Sou cearense, acostumada com companhia, preciso de gente perto de mim até eu terminar de almoçar. Se estamos juntos, vamos juntos até o fim!

Calma lá, aqui a coisa é diferente. Eles tem a vida deles, o momento deles e seus compromissos. Não têm necessidade de ficar juntinhos a todo e sempre. Porquê? Pra quê? Time is money!
Nós cearenses gostamos muito de falar, conversar, contar uma história toda tim-tim por tim-tim pra gerar um diálogo. Os paulistanos se interessam pela sua história sim mas são ótimos ouvintes. Ponto. Pra quê ser tão detalista? Eles são objetivos. Vá logo ao ponto! 

Encaro tudo isso com muito bom humor, pois admiro os paulistanos e estou adorando essa convivência, aprendendo a entender as pessoas e vê o quanto são diferentes e como é linda essa diferença.
Aprender a se adaptar a um mundo novo é muito interessante.
Viver em São Paulo está sendo uma experiência de vida fora do comum.
Eu, como cearense, preciso de pessoas. Aqui em São Paulo, eu as tenho. Eu as adoro do jeitinho que elas são. Isso que é amor. E eu posso dizer que já amo São Paulo.

Uma observação porque sei que pode gerar bafáfá. 
Os cearenses são responsáveis sim, gostam de trabalhar também. Mas a diferença é que aqui as coisas são mais rápidas, mais ágeis. 
Não estou dizendo que o jeitinho cearense é ruim. Claro que não. Apenas é diferente. Não sei se por questão de clima, localização geográfica, whatever. São diferentes, ninguém é igual e com pessoas de estados diferentes não poderiam ser diferentes (quanto diferente!).
Entendam, não estou desmerecendo meu estado querido. Espero que entendam a diferença (de novo!).

Termino este post com a declaração do homem que trái:
"São Paulo, sempre te amei mas não sabia!"
"Ceará, é você e só você!"
Os dois tem cantinho guardado no meu coração.

Mas é bem por aí!